Os sons, os véus, os violinos
Às vezes o soar de outros sinos
Suor, orvalho e aquele brilho
Nos olhos um olhar meio felino
E o fogo faz a noite transparente
Na mente os desejos do destino
E o fogo faz a noite transparente
Deixando o sonho cristalino
Anseio nas palavras sem refino
No corpo lassidão em desatino
Que acende de repente o rastilho
E faz sentir-se inteiro libertino
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