Com vontade de rever coisas que eu já vivi
Em lugares sertanejos iguais onde eu nasci
Pois estando na cidade, eu confesso com saudade
Da roça não esqueci
Eu viajo por aí, outras terras conhecer
De um povo que ainda guarda jeito antigo de viver
Vida raiz tradição, um cheirinho de sertão
Que nunca vou esquecer

Eu não vou mudar meu jeito de ser
Eu não vou negar isso até o fim
Trocando em miúdos, sou simplão de tudo
E feliz assim

Como é bom prosear com um caipira de fato
Que me mostra sua lida com a força dos seus braços
Com essa simplicidade vejo que a felicidade
Tem esse cheiro de mato
Um porco pra carnear, carne na lata guardar
E com orgulho dizer que isso sim é ser raiz
É o meu prazer mostrar, a paz que posso encontrar
Neste povo tão feliz!

Quando vou me despedir eu só posso agradecer
Como fui bem recebido por essa gente tão boa
E prometendo voltar, vamos pra outro lugar
Deus e eu, e a patroa!