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Jornada (quase) Perpétua

Tiago Miçanga

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De noite poeta, de dia operário
Com livros de Florbela Espanca que eu gasto meu salário
De noite poeta, de dia operário
Do Sarau para a fabrica faço meu itinerário

Minhas mãos calejadas folheiam
Meus poemas em papeis avulsos
Procurando aquele que seja ideal.
Madrugada, versos metralham o salão
As 4 da manha vou embora,
Durmo no ônibus
Chego em casa tomo um banho (nem sento)
E já volto pro trabalho.

De noite poeta, de dia operário
Com livros de Miguel Piñero que eu gasto meu salário
De noite poeta, de dia operário
Do Sarau para a fabrica faço meu itinerário

Durante todo dia ouvindo maquinas trabalhando contra meus fones de ouvido
O verdadeiro rock industrial se faz assim
Ferramentas para ação continua esperando o intervalo
(pra mudar as ferramentas)
Agora é bic preta na agenda pra liberar uns versinhos
Que estavam martelando minha área da broca
A dor de cabeça parou
Volto ao trabalho e depois de mais 3 horas tomo um banho
Durmo no ônibus
Pois o dia não teve final
Porque daqui a pouco vai ter outro recital

De noite poeta, de dia operário
Com livros de Manuel Bandeira que eu gasto meu salário
De noite poeta, de dia operário
Do Sarau para a fabrica faço meu itinerário

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