Ela pôde sentir a zombaria
Como flechas ardentes contra suas costas
Ela está se afastando desapontada
Deixando as risadas para trás

Seu coração bate forte em seu peito
Como se fosse se partir em pedacinhos
Brincadeiras de criança
A fazem ser submissa outra vez

Fechando os portões de seu castelo
Com suas muralhas tão protetoras
Ela sobe as escadarias em espiral
Até a torre mais alta

Sozinha no topo ela assiste
Como as luzes noturnas dançam sob o céu
Ela quer tanto alcança-las
Estar distante das sombras
Escapar das crueldades da terra firme

Seus olhos tristes são quietos, nem se movem
Sua música não segue o ritmo das outras
Seus olhos tristes agora entendiam
Pelo que ela teria que passar

Porque ela não entende aquelas mentes fechadas
Nem as bocas maldosas dos estranhos
Como um lobo ela agora uiva sozinha
Era uma alma sem uma alma

Ela ouviu então um som na noite
E se apressou para a porta
Pois na noite de estrelas cadentes
Seu desejo poderia se tornar realidade!

Seu coração parou por um momento
Do outro lado da porta
Havia nada além do vento
Que com pancadas batia um galho na janela

Seus olhos tristes ficam quietos, nem se movem
Sua música não segue o ritmo das outras
Seus olhos tristes agora entendem
Pelo que ela terá que passar

Porque ela não entende aquelas mentes fechadas
Nem as bocas maldosas dos estranhos
Como um lobo ela agora uiva sozinha
Era uma alma sem uma alma

E se em uma rua deserta
Você a ver andando em sua direção
Aqueles olhos tristes fitando sua alma
Você vai encara-los ou apenas desviar o olhar?

Seus olhos tristes ficam quietos, nem se movem
Sua música não segue o ritmo das outras
Seus olhos tristes agora entendem
Pelo que ela terá que passar

Porque ela não entende aquelas mentes fechadas
Nem as línguas maldosas dos estranhos
Como um lobo ela agora uiva sozinha
Era uma alma sem uma alma