Esmagado por mãos aflitas/Tentando se reencontrar/Mas não se conhece no corpo que habita/No teu amor ninguém acredita/Encontros totalmente ao acaso/Em cada armário um esqueleto guardado/Mas não falaremos sobre as despedidas/Na incerteza à espreita em cada esquina/
Você insiste em não ver tudo acontecer/E mesmo assim entende/O que ninguém mais parece entender/Então é fogo/Deixa cidade queimar/P'ra nascer de novo/Te ver sair de um outro azul então soprar as/Cinzas da revolução
E se as palavras se perdem soltas/Voltas prá buscar/Uma beleza intacta num lugar distante/O brilho do retrato vem de cima da estante/Se declara em silêncio/Nada é o bastante/Mas a coisa é assim mesmo/Não sei porquê de tanto medo.
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